Na Rua

“Na Rua” est un spectacle conçu pour l’espace public.

“Attraper” les personnes qui se déplacent depuis tôt le matin pour le travail et qu’ à la fin de la journée font la même chose en sens inverse, tous les jours de la semaine. Arrêter ce chemin pendant deux ou trois minutes.

L’objet est un «petit théâtre» où un interprète et un spectateur développent une relation étroite au cours de ces quelques minutes. Chaque sphère à deux entrées pour les têtes d’un interprète et un spectateur. Les couleurs vives fournissent une situation de plaisir et de loisir qui contraste avec l’attente et l’histoire écrite par José Luís Peixoto qui est dite. 5 fragments de texte courts avec une grande puissance dramatique et de réflexion sur l’espace public.

Nous avons débuté à 7 h du matin dans le Cais de Sodré à Lisbonne. Ainsi, les premières sessions ont eu lieu dans les premières heures de la journée où des milliers de personnes entrent dans la ville pour travailler. Le spectacle a fini par avoir une grande acceptation et cela a fait apparaître plusieurs endroits.

Ce qui nous pousse

La relation entre les éléments Société / Rue / Homme, est le principal moteur des dernières créations de Útero et le point de départ pour une réflexion sur l’homme et le monde d’aujourd’hui.

Descendre la rue et causer des émotions / communiquer avec les personnes qui sont de passage. Essayer d’enlever les personnes de leur vie quotidienne et de les amener dans l’espace de la réflexion, de la pensée, de la fantaisie, du rêve.

La ville aussi comme un lieu de rencontre. Espace de séduction. De regard. De découverte parmis nous et les autres.

Réfléchir sur l’espace public, c’ est réfléchir sur nous-mêmes et sur quel espace l’action et l’intervention peuvent avoir dans le monde. Réfléchir sur le chemin que nous avons encore à parcourir.

Os armazéns, as ruas, as casas, os teatros, a vida. O meu amigo Toscano tem me ensinado a importância de estar constantemente (todos os dias) em contacto com o público. Uma forma positiva de “banalizar” a relação e aquela presença.
O que seria se todos os dias do ano tivéssemos em palco (vários espaços)? que transformações ocorreriam no nosso corpo?
Este ano vou tentar fazer desse lugar de experiência até ao vómito ou ao grito o meu lugar. Ao vivo (online, estúdio, cozinha, teatro, casa de banho) Do tempo dos 150 espectáculos por ano (no Bando) até à meia dúzia dos dias de hoje há um fosso tremendo. Os artistas de palco passam mais tempo a ver outros espectáculos do que a fazê-los (só se tinha a segunda feira livre) Entrámos no tempo dos artistas-espectadores. Movimentar as mentes e os corpos em novos princípios.
Nova Versão (Casa e Rua) estreia para a semana com a colaboração com a escritora Cláudia R. Sampaio
Fotografia da performance no Festival Internacional de Almada
Estreámos a peça “Na Rua” em 2006. Era azul a bola. Projeto criado em parceria com o meu pai – Jorge Moreira – e construído pelo “leonel e Bicho”. Era Azul. Era uma esfera. Um teatro para um performer e um espectador (Rebeca Horn). Foi uma reação a não termos muitos lugares para apresentar o nosso trabalho. Construímos o nosso teatro. Com a colaboração com o escritor José Luis Peixoto. Em 2009 fomos convidados pelo Giacomo para aumentar o número de esferas (4 duas vermelhas e duas azuis)e fizemos o “Na Rua Futurista” com os textos do Marinetti. Em 2010 fomos a Gijon, em Espanha, a convite do Mateo Feijoo, e apresentámos a mesma versão com a intervenção da artista YELLA
Em 2012 o José Bastos programou-nos para a Capital Europeia da Cultura (e ai cresceu esta relação longa de amor com a cidade de Guimarães) e passaram a ser seis esferas (nasceu a verde e a laranja). Voltámos a colaborar com o José Luis Peixoto.
Em 2015 fomos a Serralves, no Serralves em festa, a convite da Cristina Grande e apresentámos uma versão mais longa em que vários intérpretes iam-se substituindo. Um ano mais tarde numa versão aproximada no Teatro Nacional D.Maria II a convite de Tiago Rodrigues.
Para a semana iniciamos a experiência de fazer “Na Rua” e “na casa”. Reação aos tempos atuais com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.
Muitas histórias, muitos lugares nestes anos. Aqui apenas a descrição dos momentos em que a criação se foi alterando nestes 14 anos
As bolas foram habitadas por intérpretes incríveis primeiro pela minha irmã Sandra Rosado. Depois pelo Carlos António, Felix lozano, Sofia Pimentão, Catarina Félix, Vania Rovisco, Diana Coelho, Sophie Lesso, Raquel André, Joana Manaçãs, Flavio Rodrigues, Tânia Diniz, André Marques, Bruno Senune, Marta Silva, Pedro Ramos, Tiago Viera, Mara Andrade, Catarina Requeijo, Carolina Faria (peço desculpa por algum esquecimento).
Os figurinos maravilhosos da Yella.
Muitas horas desta performance em duração feita mais de duzentas vezes para vários milhares de espectadores em Portugal, Espanha e França
A Rua, esse lugar revolucionário que não nos dá descanso e nos desafia a novos olhares sobre o mundos bolas foram habitadas por intérpretes incríveis primeiro pela minha irmã Sandra Rosado. Depois pelo Carlos António, Felix lozano, Sofia Pimentão, Catarina Félix, Vania Rovisco, Diana Coelho, Sophie Lesso, Raquel André, Joana Manaçãs, Flavio Rodrigues, Tânia Diniz, André Marques, Bruno Senune, Marta Silva, Pedro Ramos, Tiago Viera, Mara Andrade, Catarina Requeijo, Carolina Faria (peço desculpa por algum esquecimento)
Cenografia de Jorge Moreira e Jorge Rosado
Figurinos Ye77a
Construção de Leonel e Bicho
Fotografia Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012, Helena Gonçalves, Jorge Moreira

Additional information

01
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HERALD

Where our words lay to rest and from time to time, when time presents, a little bit more.

02
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CREATORS

Our branches, stretched beyond tearing, made to build bridges.
To deliver method and process.

03
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Utero

Process, form and shape.
We, only as words, never neglecting our existence nor essence, display our hands in past and present shapes.